Diagnóstico da hérnia epigástrica

Atualizado em: 26/08/2024

Esse tipo de hérnia afeta mais homens do que mulheres, correspondendo a 75% dos casos

A hérnia epigástrica corresponde a 10% de todos os casos de hérnia abdominal diagnosticados no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. O problema é caracterizado pelo extravasamento de tecido adiposo ou partes do intestino grosso ou delgado por uma abertura na parede abdominal na linha alba, localizada entre o umbigo e o tórax.

A hérnia epigástrica forma uma protusão visível e palpável, semelhante a um caroço, abaixo da pele na linha média do abdômen. Podem ocorrer uma ou várias saliências, geralmente pequenas, que ficam mais evidentes quando a pessoa faz alguma atividade física que força a região, como erguer peso, tossir ou evacuar. O paciente também pode sentir um desconforto e dor no local ao realizar atividades físicas.

Por conta dessas características, o diagnóstico da hérnia epigástrica pode ser feito apenas com o exame físico no consultório do médico especialista em hérnia, mas alguns casos podem exigir a confirmação por meio de exames de imagem.

Entenda mais sobre como funciona o diagnóstico da hérnia epigástrica e a importância de realizá-lo com um profissional especializado no tratamento de hérnia.

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Causas e fatores de risco da hérnia epigástrica

A hérnia epigástrica é um tipo de hérnia que acomete, na maioria dos casos, pessoas entre 20 e 50 anos e é causada pelo enfraquecimento da parede abdominal por onde surge um orifício que ocorre a hérnia. Apesar de que as causas exatas que levam ao enfraquecimento da parede abdominal não sejam conhecidas, sabe-se que alguns fatores de risco favorecem o desenvolvimento da hérnia epigástrica. São eles:

  • Tosse persistente;
  • Trabalho pesado;
  • Esforço físico intenso;
  • Obesidade;
  • Tabagismo;
  • Doenças do colágeno;
  • Uso de medicamentos que alteram a imunidade, como corticoides.

Apesar de ser mais comum desenvolver a condição ao longo da vida, a hérnia epigástrica também pode ter origem congênita, quando o bebê já nasce com o problema.

Exames para o diagnóstico da hérnia epigástrica

Conhecer os fatores de risco e histórico do paciente é importante para auxiliar no diagnóstico da hérnia epigástrica. O médico analisa o histórico clínico do paciente, as queixas dos sintomas e realiza o exame físico para verificar a presença de um abaulamento na linha média do abdômen.

Na maioria dos casos, somente o exame físico é suficiente para realizar o diagnóstico da hérnia epigástrica, mas quando a hérnia é menos visível, o médico pode solicitar uma ultrassonografia para verificá-la com mais detalhes.

Existem situações nas quais a hérnia epigástrica é assintomática ou não prejudica a qualidade de vida do paciente. Ainda assim, é fundamental obter o diagnóstico da hérnia epigástrica para que seja indicado o tratamento mais adequado a fim de prevenir complicações futuras que o crescimento da hérnia pode causar.

As mais graves são o encarceramento e estrangulamento da hérnia, quando o tecido extravasado fica preso sem conseguir retornar à cavidade abdominal, causando dor intensa. Nesses casos, uma cirurgia de emergência é necessária.

Qual profissional procurar para o exame?

O cirurgião geral e cirurgião do aparelho digestivo são profissionais habilitados para realizar o diagnóstico da hérnia epigástrica por meio do exame físico e de imagem. Ambos têm a formação e conhecimentos necessários para oferecer o tratamento adequado e melhorar a condição clínica do paciente.

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Opções de tratamento para a hérnia epigástrica

A única opção de tratamento para a hérnia epigástrica é a cirurgia, mas o médico especialista em hérnia pode acompanhar o caso para indicar o momento mais adequado para a realização do procedimento, principalmente se não houver sintomas significativos.

A cirurgia de hérnia epigástrica pode ser feita de maneira aberta ou por laparoscopia, técnica minimamente invasiva na qual o cirurgião faz três pequenas incisões por onde insere uma microcâmera e instrumentos para recolocar o conteúdo extravasado para o interior da cavidade abdominal, podendo optar por usar uma tela cirúrgica para reforçar a musculatura local e evitar recidivas.

O procedimento ainda pode ser feito por meio da cirurgia robótica, na qual os instrumentos cirúrgicos são manuseados por um robô, guiado pelo cirurgião do aparelho digestivo.

Para saber mais a respeito do diagnóstico da hérnia epigástrica, entre em contato com a Hernia Clinic, um Centro especializado em tratamento cirúrgico de hérnias abdominais. Agende sua consulta.

Fontes:

Hérnia Clinic

Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal

Ministério da Saúde

Dr Iron Pires Hernia Clinic

Dr. Iron Pires

CRM: 147920

CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO - RQE Nº: 75353

CIRURGIA GERAL - RQE Nº: 75352

Dr. Iron Pires é cirurgião hepatobiliopancreático, formado em Medicina pela UFG e com especialização pela Santa Casa de São Paulo e Unifesp. Atua em hospitais de destaque em São Paulo e faz parte da equipe de transplantes da Unifesp, contribuindo também com pesquisas na área.

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