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Hérnia Epigástrica

Hérnia Epigástrica
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Protuberância na linha média do abdômen só pode ser tratada por meio de cirurgia

A Hérnia epigástrica é um tipo de hérnia abdominal que surge na região da linha média do abdômen (linha alba), entre o umbigo e o tórax. Cerca de 10% de todos os casos diagnosticados de hérnias abdominais são deste tipo, que acomete mais comumente homens entre os 20 e 50 anos.

Assim como os outros tipos de hérnias abdominais, a hérnia epigástrica é causada pelo enfraquecimento da camada firme da parede abdominal, que leva a uma abertura por onde tecidos, como a gordura, ou partes de órgãos — geralmente, o intestino — se extravasam. Por isso, visualmente, as hérnias epigástricas podem ser interpretadas como caroços ou abaulamentos.

Sintomas da hérnia epigástrica

A maioria dos casos, os sintomas da hérnia epigástrica se manifestam como uma espécie de caroço, protuberância ou abaulamento visível na região localizada entre o umbigo e o tórax. Ela pode ocorrer de forma única ou múltipla, e geralmente são pequenas. Muitos casos não apresentam outros sintomas.

No entanto, algumas pessoas podem sentir desconforto na região da hérnia epigástrica, principalmente ao realizarem esforços físicos como carregar peso, tossir e evacuar. Outras podem sentir dores fortes, enjoos, vômitos, prisão de ventre e endurecimento da região, o que indica o encarceramento da hérnia, complicação que precisa ser tratada imediatamente.

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Fatores de risco para a hérnia epigástrica

Não se sabe exatamente a causa do enfraquecimento da parede abdominal que faz com que a hérnia epigástrica se desenvolva. No entanto, existem alguns fatores de risco que podem estar relacionados com o problema. São eles:

  • Tosse persistente;
  • Trabalho pesado;
  • Atividades físicas intensas;
  • Tabagismo;
  • Doenças do colágeno;
  • Obesidade;
  • Uso crônico de alguns tipos de medicações, como corticoides.

Além disso, existem casos em que a hérnia epigástrica surge de forma congênita, ou seja, o bebê já nasce com o problema.

Diagnóstico da hérnia epigástrica

O diagnóstico da hérnia epigástrica pode ser realizado por um médico especialista ainda em consultório, através da análise da história clínica do paciente e de um exame físico na região do abdômen.

Ainda que a maioria dos casos de hérnia epigástrica possam ser diagnosticados somente com o exame físico, em algumas situações pode ser solicitada pelo médico a realização de um exame de ultrassonografia. Assim, é possível detectar o conteúdo extravasado e sua gravidade com mais precisão.

Além disso, o médico deve ficar atento aos sintomas do paciente. Entre as complicações mais graves de hérnia epigástrica, podemos citar o encarceramento e o estrangulamento, situações que são consideradas graves e se caracterizam pela impossibilidade de reduzir o volume da hérnia quando pressionada.

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Opções de tratamento

A única forma de tratar uma hérnia epigástrica é por meio da cirurgia. A indicação do melhor momento para se realizar o procedimento, no entanto, depende da gravidade da hérnia e da presença de outros fatores de risco.

De forma geral, a cirurgia de hérnia epigástrica não é considerada um procedimento de urgência. No entanto, casos em que há grande volume intestinal extravasado ou apresentam encarceramento ou estrangulamento da hérnia precisam ser tratados o mais rapidamente possível.

Tipos de cirurgias para o tratamento da hérnia epigástrica

O tratamento da hérnia epigástrica pode ser realizado por meio de três métodos cirúrgicos diferentes. São eles:

Cirurgia aberta tradicional: por meio de uma incisão aberta na região da hérnia, o cirurgião corrige o extravasamento de tecidos e fecha o orifício da parede abdominal. Em alguns casos, pode colocar uma tela para fortalecer a área e evitar a recidiva da doença.

Cirurgia por videolaparoscopia: são realizadas pequenas incisões (de até 10 milímetros) para que sejam passados os instrumentos e uma câmera, que transmite imagens em tempo real para uma tela. A correção da hérnia é feita da mesma maneira que na cirurgia aberta tradicional, porém, de forma bem menos invasiva.

Essa técnica é mais comumente indicada para hérnias maiores ou que já foram operadas anteriormente.

Cirurgia robótica: é realizada de forma semelhante à cirurgia videolaparoscópica. Porém, aqui, os instrumentos são acoplados ao robô controlado remotamente pelo cirurgião. Assim, garante-se mais precisão nos movimentos e, consequentemente, melhores resultados.

Pós-operatório

A cirurgia para correção dessa hérnia é considerada, de forma geral, um procedimento simples, com baixas chances de complicações. Mesmo assim, é fundamental que todas as orientações dadas pelo médico sobre o período de recuperação sejam seguidas.

Nesse sentido, as principais recomendações do pós-operatório da cirurgia de hérnia epigástrica são:

  • Não dirigir por pelo menos 7 dias após o procedimento;
  • Manter uma alimentação balanceada e com foco em alimentos ricos em fibra, nutriente importante para manter o bom funcionamento do trânsito intestinal e evitar esforço ao evacuar;
  • Evitar atividades físicas por pelo menos 30 dias e retomá-las, após este período, de forma gradual, de acordo com a liberação médica;
  • Não carregar peso por pelo menos 30 dias e retomar este tipo de atividade, assim como os exercícios físicos, de forma gradual;
  • Manter a região operada sempre limpa e seca;
  • Informar o médico sobre qualquer sinal de sangramento, infecção e outras complicações durante a cicatrização.

Para saber mais sobre hérnia epigástrica, outros tipos de hérnias e seus tratamentos, entre em contato com a Hernia Clinic e agende uma consulta.

 

Fontes:

Hernia Clinic

Ministério da Saúde

Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal