Inchaço incomum no abdômen pode ser hérnia abdominal

Atualizado em: 11/07/2025

Se você notar um inchaço anormal no abdômen que persiste mesmo após dietas e mudanças de estilo de vida, pode estar diante de uma hérnia abdominal. Esse problema é comum, mas pode se tornar grave se não for diagnosticado e tratado corretamente. Entenda mais sobre esse assunto!

Mulher grávida com as mãos apoiadas na barriga, vestindo roupa cinza, em ambiente com azulejos claros ao fundo.

Inchaços incomuns no abdômen, muitas vezes ignorados ou atribuídos a fatores como sedentarismo, alimentação ou idade, podem esconder um problema mais sério: uma hérnia da parede abdominal.

Essa condição ocorre quando há uma falha ou enfraquecimento na musculatura da parede abdominal, permitindo que parte de um órgão interno, como o intestino, se projete para fora. 

Um caso emblemático é o de uma mulher de 45 anos, que acreditava estar apenas ganhando peso com o tempo. Após tentativas frustradas de emagrecimento, decidiu fazer uma cirurgia bariátrica. 

Durante os exames pré-operatórios, foi descoberta a verdadeira causa do aumento abdominal: uma hérnia na parede abdominal. 

Após três cirurgias e a interrupção do tabagismo, ela finalmente conseguiu se recuperar. O relato evidencia como as hérnias podem permanecer disfarçadas por anos, confundindo diagnósticos e atrasando o tratamento adequado.

Neste artigo, abordaremos os principais tipos de hérnias e suas causas, os sintomas que merecem atenção e os tratamentos mais indicados. Leia até o final e saiba mais!

Tipos de hérnias abdominais e o que pode causá-las

As hérnias abdominais podem se apresentar de diferentes formas e localizações, sendo classificadas de acordo com o ponto de fraqueza na parede abdominal. Os tipos mais comuns incluem:

  • Hérnia umbilical: ocorre ao redor do umbigo, comum em recém-nascidos e adultos com obesidade ou esforço abdominal excessivo.
  • Hérnia inguinal: mais frequente em homens, aparece na virilha e pode descer até o escroto.
  • Hérnia epigástrica: surge na linha média superior do abdômen.
  • Hérnia incisional: resultado de cicatrizes de cirurgias anteriores, onde a musculatura não se recompôs adequadamente.
  • Hérnia femoral: mais rara, ocorre abaixo da virilha, sendo mais comum em mulheres.

As principais causas incluem:

  • Fragilidade congênita na parede abdominal
  • Obesidade e sobrepeso
  • Esforço físico intenso e repetitivo
  • Tosse crônica ou constipação severa
  • Gravidez múltipla ou com grandes aumentos abdominais
  • Cirurgias anteriores na região

Essas condições aumentam a pressão intra-abdominal ou comprometem a integridade muscular, favorecendo o surgimento das hérnias. 

É importante lembrar que, mesmo pequenas, essas formações devem ser acompanhadas por um especialista, pois podem evoluir silenciosamente e causar complicações. 

Como identificar os sintomas e quando se preocupar

Os sintomas das hérnias abdominais variam conforme o tipo, localização e estágio da doença. 

Em muitos casos, o sinal mais evidente é um inchaço ou abaulamento que aparece ao ficar de pé, tossir, levantar peso ou realizar esforço físico, e que pode desaparecer quando a pessoa está deitada.

Outros sinais comuns incluem:

  • Sensação de peso ou pressão no local da hérnia
  • Dor leve ou desconforto que piora com o esforço
  • Aumento do volume abdominal, especialmente em pé

Sinais de alarme, que indicam urgência médica, incluem:

  • Dor abdominal intensa e súbita
  • Inchaço que não regride ao repouso
  • Náuseas e vômitos
  • Dificuldade para evacuar ou eliminar gases
  • Mudança na coloração da pele sobre o inchaço

Esses sinais podem indicar complicações como encarceramento (quando a hérnia fica presa) ou estrangulamento (quando há corte do fluxo sanguíneo para o tecido herniado), situações que exigem cirurgia imediata.

Tratamentos disponíveis: cirurgia e alternativas menos invasivas

O tratamento para hérnia abdominal depende do tipo, tamanho e sintomas apresentados. Em casos assintomáticos e com baixo risco de complicações, o médico pode optar por apenas observar a evolução, especialmente quando a hérnia é pequena.

Contudo, na maioria dos casos, o tratamento definitivo é cirúrgico. Existem diferentes técnicas:

  • Cirurgia aberta: realizada por meio de corte na região da hérnia, com ou sem colocação de tela para reforçar a parede abdominal
  • Videolaparoscopia: procedimento minimamente invasivo, com pequenas incisões e recuperação mais rápida
  • Cirurgia robótica: oferece maior precisão e menor trauma para o paciente, técnica que vem ganhando cada vez mais espaço.

A decisão pelo tipo de tratamento deve sempre considerar o histórico clínico do paciente, com orientação de um especialista em parede abdominal. O diagnóstico precoce e o planejamento adequado aumentam significativamente as chances de recuperação completa e evitam cirurgias de emergência.

Saiba mais: Você está no grupo de risco para desenvolver hérnia abdominal?

Equipe Hernia Clinic

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