A diástase de retos ocorre quando há separação dos músculos retos do abdômen, geralmente após a gravidez ou grandes variações de peso. Em alguns casos, o tratamento cirúrgico é indicado, podendo ser feito por videolaparoscopia ou cirurgia robótica, técnicas minimamente invasivas com excelentes resultados. Entenda mais sobre esse assunto!

A diástase de retos é a separação dos músculos retos abdominais, causada pelo enfraquecimento da linha alba — tecido que une as duas faixas musculares no centro do abdômen.
Essa condição é comum após a gestação, em pessoas com obesidade ou que tiveram grandes variações de peso. Em algumas situações a correção cirúrgica pode ser indicada.
Com os avanços tecnológicos, as técnicas minimamente invasivas, como a videolaparoscopia e a cirurgia robótica, têm se mostrado alternativas seguras e eficazes.
Neste artigo, abordaremos quando a cirurgia é indicada, as diferenças entre os métodos e os resultados esperados de cada técnica. Leia até o final e saiba mais!
Quando a cirurgia é indicada na diástase de retos
A indicação cirúrgica depende do grau de separação muscular, dos sintomas, da presença de hérnia associada à diástase e do nível de incômodo estético. A cirurgia é normalmente recomendada quando há prejuízo funcional, grande incômodo estético ou concomitância de hérnias da linha média do abdômen (umbilical ou epigástrica).
Antes da decisão, o paciente passa por exames de imagem, como ultrassonografia e tomografia, para mensurar a extensão da diástase, avaliar a anatomia da parede abdominal e presença de hérnias. A avaliação clínica considera também fatores como idade, histórico de gestação, perda de peso e condições de saúde geral.
A cirurgia visa aproximar os músculos retos e reforçar a parede abdominal, devolvendo o contorno e a firmeza do abdômen. É um procedimento com excelentes resultados estéticos e funcionais quando bem indicado.
Diferenças entre a videolaparoscopia e a cirurgia robótica
Tanto a videolaparoscopia quanto a cirurgia robótica são técnicas minimamente invasivas, mas cada uma apresenta características específicas que influenciam a escolha médica.
A videolaparoscopia utiliza pequenas incisões para a introdução de uma câmera e instrumentos cirúrgicos. Já a cirurgia robótica é uma evolução dessa técnica, oferecendo maior precisão e amplitude de movimentos.
Entre as principais diferenças estão:
- Videolaparoscopia: uso de pinças manuais controladas pelo cirurgião.
- Cirurgia robótica: instrumentos articulados comandados por uma plataforma robótica.
A decisão entre uma técnica e outra depende da experiência do cirurgião, da disponibilidade de equipamentos e das características anatômicas do paciente. Ambas proporcionam recuperação mais rápida e menor risco de complicações quando comparadas à cirurgia aberta tradicional.
Muitas vezes, a correção cirúrgica da diástase será feita por uma equipe cirúrgica multiprofissional, que envolverá um cirurgião digestivo e também o cirurgião plástico. A participação das duas equipes pode ser importante para garantir a perfeita reconstituição anatômica da parede abdominal e também a correção estética do contorno abdominal.
Resultados e recuperação após o procedimento
Após a correção da diástase, o paciente experimenta melhora significativa na força abdominal, postura e estética do abdômen. Tanto a videolaparoscopia quanto a robótica oferecem uma recuperação mais confortável e com cicatrizes discretas.
Os principais cuidados após o procedimento incluem:
- Evitar esforços e levantamento de peso por pelo menos 6 semanas
- Utilizar cinta abdominal conforme orientação médica
- Manter alimentação equilibrada e hidratação adequada
- Realizar acompanhamento com fisioterapia e consultas periódicas
A recuperação completa ocorre, em média, entre 4 e 8 semanas, dependendo da técnica e do estilo de vida do paciente.
A cirurgia robótica tende a oferecer ainda mais precisão nos resultados e menor risco de recidiva, sendo ideal para casos mais complexos. Contudo, ambas as abordagens têm alto índice de satisfação e devolvem qualidade de vida e confiança ao paciente.
Saiba mais: Diástase Abdominal: como a separação muscular impacta a saúde física e mental?
O que significa diástase no reto?
É a separação dos músculos retos do abdômen, causada pela fraqueza da linha alba.
Diástase do reto abdominal sempre precisa de tratamento?
Não, quando os sintomas são discretos, o paciente pode conviver com a diástase. Quando necessário, pode ser tratada com fisioterapia ou cirurgia em casos graves.
Como é a barriga de quem tem diástase?
Fica com aspecto abaulado ou flácido, principalmente ao contrair o abdômen.
Qual o tamanho da diástase para operar?
Tamanho isoladamente não indica cirurgia. É preciso levar em conta o tamanho, mas também outros fatores associados.
Como é a cirurgia para corrigir a diástase do reto abdominal?
É feita para unir os músculos retos, podendo ser aberta, laparoscópica ou robótica.