O que são pólipos no intestino? É preocupante?

Atualizado em: 23/10/2025

Os pólipos intestinais são formações que surgem na parede interna do intestino e, embora geralmente benignos, podem representar risco se não tratados adequadamente. Entenda suas causas, quando exigem atenção e como é feita a prevenção e o acompanhamento médico. Entenda mais sobre esse assunto!

Mulher com as mãos na região lombar e abdominal, aparentando desconforto ou dor, vestindo blusa branca e calça jeans em fundo neutro.
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Os pólipos intestinais são pequenas estruturas que se formam na parede interna do intestino grosso. Embora sejam geralmente benignos, alguns tipos podem evoluir e se transformar em câncer colorretal se não forem detectados e removidos precocemente. 

Por isso, a identificação e o acompanhamento médico são essenciais para a saúde intestinal.

A maioria dos pólipos é descoberta por meio da colonoscopia, exame que permite a visualização direta do interior do intestino e, se necessário, a remoção imediata dessas lesões. 

Fatores como idade, histórico familiar e hábitos alimentares podem aumentar o risco de surgimento.

Neste artigo, abordaremos o que são pólipos e por que se formam, como identificar se são preocupantes e quais são as medidas de prevenção e acompanhamento recomendadas. Leia até o final e saiba mais!

O que são e por que se formam os pólipos intestinais

Os pólipos intestinais são crescimentos anormais de tecido que surgem na mucosa do cólon e do reto. 

Em muitos casos, não causam sintomas e são descobertos apenas em exames de rotina. Sua formação está relacionada a múltiplos fatores que envolvem predisposição genética e hábitos de vida.

Entre as principais causas associadas à formação de pólipos estão:

  • Alterações genéticas nas células da mucosa intestinal
  • Dieta rica em gorduras e pobre em fibras
  • Consumo frequente de álcool e tabaco
  • Histórico familiar de câncer colorretal
  • Idade superior a 50 anos

Os pólipos podem ter diferentes tipos e tamanhos. Os chamados adenomatosos são os que apresentam maior potencial de transformação em câncer, enquanto os hiperplásicos geralmente são benignos.

O risco aumenta quanto maior for o tamanho e o número de pólipos presentes. Por isso, manter uma rotina de rastreamento e realizar exames periódicos é a melhor forma de detectar alterações precoces e evitar complicações futuras.

Quando os pólipos no intestino se tornam preocupantes

Embora muitos pólipos sejam inofensivos, alguns podem sofrer alterações celulares e evoluir para câncer colorretal. Saber quando um pólipo é preocupante depende de fatores como tipo, tamanho e resultado da biópsia.

Os sinais de alerta que merecem investigação médica incluem:

  • Presença de sangue nas fezes
  • Alterações no hábito intestinal
  • Dor abdominal persistente
  • Anemia sem causa aparente

Os pólipos maiores que 1 cm ou com características suspeitas ao exame endoscópico costumam exigir retirada imediata e análise laboratorial.

A detecção precoce é determinante para o prognóstico. Exames como a colonoscopia permitem identificar lesões antes que se tornem malignas. Atualmente, as sociedades médicas recomendam que homens e mulheres realizem o seu primeiro exame de colonoscopia preventiva aos 45 anos, mesmo que não tenham sintomas.

O controle adequado e a remoção dos pólipos são medidas simples que podem prevenir o câncer de intestino, uma das doenças mais comuns e graves da atualidade.

Prevenção e acompanhamento médico dos pólipos intestinais

A prevenção dos pólipos intestinais está diretamente ligada a hábitos saudáveis e à realização de exames de rastreamento. A colonoscopia é o principal método para detectar e remover pólipos antes que se tornem um problema maior.

Medidas preventivas importantes incluem:

  • Adotar uma alimentação rica em fibras, frutas e vegetais
  • Reduzir o consumo de carnes vermelhas e alimentos ultraprocessados
  • Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool
  • Manter peso corporal adequado e praticar exercícios regularmente

Após a retirada de pólipos, o acompanhamento deve ser feito conforme o tipo e número identificados. Em geral, recomenda-se nova colonoscopia a cada 3 a 5 anos, mas esse intervalo pode ser reduzido em casos de risco aumentado.

O diagnóstico precoce salva vidas. Ao manter um estilo de vida equilibrado e seguir as orientações médicas, é possível reduzir significativamente o risco de recidiva e complicações associadas aos pólipos intestinais.

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Perguntas frequentes

O que pólipos no intestino podem causar?

Podem causar sangramento, alteração nas fezes e, em alguns casos, evoluir para câncer colorretal.

O que provoca pólipos no intestino?

Alterações genéticas, dieta inadequada, tabagismo e histórico familiar são fatores de risco.

Quando um pólipo é preocupante?

Quando tem mais de 1 cm, é adenomatoso ou apresenta alterações celulares suspeitas.

É normal encontrar pólipos na colonoscopia?

Sim, é comum, especialmente em pessoas acima de 50 anos, todos devem ser removidos e analisados.

Quem tem pólipos tem que fazer colonoscopia de quanto em quanto tempo?

Depende do número e tipo de pólipos. Em geral, a cada 3 a 5 anos, mas é fundamental análise médica individualizada.

Equipe Hernia Clinic

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