Por que tumores do aparelho digestivo nem sempre causam sintomas no início? Tumores do estômago, fígado, pâncreas e intestino grosso podem crescer lentamente e sem dor, dificultando o diagnóstico precoce. Entenda por que esses sinais costumam aparecer apenas em fases avançadas da doença e saiba quando procurar um médico.
Por que alguns tumores do aparelho digestivo não causam sintomas no início?
É muito comum que pacientes sejam diagnosticados com tumores do aparelho digestivo apenas em fases avançadas da doença. Muitas vezes, isso ocorre quando o tumor já atingiu um tamanho considerável ou até mesmo se espalhou para outros órgãos.
A principal razão para isso é o crescimento lento de muitos desses tumores. À medida que crescem, os órgãos intra-abdominais acabam se adaptando, o que reduz a chance de surgirem sintomas perceptíveis nas fases iniciais.
Além disso, muitos órgãos abdominais possuem pouca inervação dolorosa, o que significa que mesmo tumores de grande porte, como no fígado, podem não causar dor ou desconforto. Isso dificulta a percepção do problema.
Sintomas dos tumores
Nos estágios iniciais, os sintomas desses tumores costumam ser inespecíficos, como uma leve alteração no apetite, dores que melhoram com medicamentos ou perda de peso discreta. Esses sinais, por serem sutis, demoram a chamar a atenção do paciente.
Dessa forma, em casos de tumores no estômago, pâncreas, fígado ou intestino grosso, é comum que os sintomas só apareçam em estágios mais avançados. Entre eles estão a dor abdominal persistente, náuseas recorrentes sem causa clara, mudanças no ritmo intestinal e perda de peso involuntária. Todos sinais que devem motivar a busca por avaliação médica.
É importante o diagnóstico precoce e é recomendado que qualquer sintoma persistente seja investigado por um profissional de saúde.
