A cirurgia de hérnia é, às vezes, um procedimento delicado. Saiba como a cinta elástica pode ser uma aliada poderosa no pós-operatório.
A cirurgia de hérnia é um procedimento médico realizado para corrigir uma abertura na musculatura da parede abdominal. Essa abertura faz com que parte do intestino, tecido gorduroso ou outros órgãos se projetem através da parede abdominal, causando dor intensa e uma protuberância perceptível.
Nesse contexto, a cirurgia é o único tratamento capaz de corrigir definitivamente uma hérnia abdominal. No entanto, para que os resultados se consolidem sem complicações, é importante seguir todas as recomendações pós-operatórias, como a de uso de cinta após cirurgia de hérnia. Entenda mais a seguir.
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Como é feita a cirurgia de hérnia?
A cirurgia de hérnia pode ser realizada de diferentes maneiras, dependendo do tipo e da localização da hérnia. Existem duas abordagens principais: a laparoscópica e a convencional.
Na cirurgia laparoscópica, são feitas pequenas incisões na área afetada. São inseridos instrumentos cirúrgicos e uma pequena câmera através dessas incisões. O cirurgião guia os instrumentos e visualiza a área interna do corpo em um monitor. Através das incisões, a hérnia é reduzida de volta para a cavidade abdominal, e a abertura na parede muscular é fechada com suturas, grampos ou uma tela sintética.
Uma variação da cirurgia laparoscópica que tem se tornado cada vez mais comum é a cirurgia robótica. Nela, o cirurgião opera, remotamente, um robô que executa a cirurgia. Isso faz com que os movimentos sejam mais precisos.
Na cirurgia convencional, também chamada de aberta, é feita uma incisão maior diretamente sobre a hérnia. O cirurgião empurra a hérnia de volta para o interior da cavidade abdominal e fecha a abertura na parede muscular com suturas. Em alguns casos, uma tela sintética pode ser implantada para reforçar a área e prevenir futuras hérnias.
Em ambos os casos, o objetivo é fechar a abertura herniária e restaurar a integridade da parede abdominal. A abordagem específica é escolhida com base nas características da hérnia, nas preferências do paciente e na avaliação do cirurgião.
Quando é indicada a cinta após a cirurgia de hérnia?
De modo geral, nem todos os pacientes precisam utilizar a cinta após a cirurgia de hérnia. Ela é indicada em certos casos, especialmente em cirurgias que envolvem hérnias maiores, como as hérnias incisionais, nas quais ocorre um descolamento cirúrgico extenso. Nesses casos, a utilização da cinta após a cirurgia de hérnia é recomendada nos primeiros 30 dias, de forma contínua.
A cinta após a cirurgia de hérnia pode ser recomendada para auxiliar na recuperação, fornecendo suporte à região operada e ajudando a reduzir o risco de complicações durante o período de recuperação e de posterior recidiva da hérnia.
Sempre é importante seguir as orientações médicas para determinar se o uso da cinta após a cirurgia de hérnia é adequado para cada caso específico.
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Benefícios da cinta pós-cirurgia de hérnia
O uso de cinta após a cirurgia de hérnia pode ser muito benéfico para o paciente nos seguintes aspectos:
- Suporte e compressão: utilizar a cinta após a cirurgia de hérnia proporciona suporte à área operada, ajudando a manter os tecidos no lugar e reduzindo o risco de complicações, como o acúmulo de líquido na região operada.
- Redução do inchaço: a compressão exercida pelo uso da cinta pode ajudar a reduzir o inchaço na região operada, promovendo uma recuperação mais confortável.
- Minimização do desconforto: aderir à cinta após a cirurgia de hérnia pode ajudar a aliviar o desconforto pós-operatório, ao proporcionar uma sensação de contenção e estabilidade, facilitando a retomada gradual das atividades diárias.
- Facilitação da cicatrização: a compressão suave proporcionada pelo uso da cinta após a cirurgia de hérnia pode contribuir para uma melhor circulação sanguínea na área, o que pode ajudar na cicatrização e na redução de inchaços.
Demais cuidados no pós-operatório
Além da cinta após cirurgia de hérnia, outros cuidados precisam ser tomados no pós-operatório. São eles:
- Repouso conforme orientação médica, sem esforços excessivos e evitando levantar objetos pesados;
- Alimentação equilibrada e que favoreça o trânsito intestinal;
- Cuidados com os curativos, o que envolve desde a troca até a higiene e a manutenção do local, sempre seco;
- Uso correto dos medicamentos prescritos;
- Boa hidratação, bebendo água regularmente;
- Acompanhamento médico de acordo com a necessidade.
Além disso, é importante que o paciente comunique ao médico qualquer sinal de complicações, como dor intensa, inchaço excessivo, febre ou sangramento.
Para saber mais sobre hérnias, entre em contato e agende sua consulta.
Fontes: