Pólipos na vesícula biliar são pequenas estruturas que se desenvolvem nas paredes internas da vesícula. A maioria é inofensiva, mas alguns tipos podem apresentar riscos. Conhecer os sinais de alerta e quando buscar tratamento é fundamental para a manutenção da saúde. Entenda mais sobre esse assunto!
Pólipos na vesícula são pequenas estruturas que se desenvolvem nas paredes internas da vesícula biliar. A maioria é benigna e muitas vezes assintomática, mas, em alguns casos, podem representar um risco à saúde.
Estima-se que até 5% da população pode ter pólipos na vesícula, sendo que apenas uma minoria requer intervenção. Os pólipos maiores que 1 cm ou aqueles que crescem rapidamente podem indicar risco de câncer.
Neste artigo, abordaremos o que são pólipos na vesícula e como são diagnosticados, quando eles podem indicar risco de câncer e os tratamentos e cuidados disponíveis. Leia até o final e saiba mais!
Quais os tipos de pólipos na vesícula e como são diagnosticados?
Os pólipos na vesícula biliar podem ser classificados como verdadeiros (neoplásicos) ou pseudopólipos (não neoplásicos). A maioria dos pólipos verdadeiros tem potencial maligno, enquanto os pseudopólipos são geralmente benignos.
O diagnóstico dos pólipos na vesícula é feito por exames de imagem, sendo a ultrassonografia abdominal o método mais comum.
Para caracterizar melhor os pólipos, podem ser solicitadas:
- Ultrassonografia endoscópica: permite uma visualização detalhada da vesícula.
- Ressonância magnética: usada para analisar possíveis alterações malignas.
- Tomografia computadorizada: para avaliação complementar.
Quando um pólipo na vesícula pode indicar risco de câncer?
Embora a maioria dos pólipos na vesícula seja benigna, certos sinais indicam um risco maior de malignidade. O principal fator a ser considerado é o tamanho:
- Pólipos menores que 5 mm: normalmente benignos e de baixo risco.
- Pólipos entre 6 e 9 mm: requerem acompanhamento mais próximo.
- Pólipos maiores que 1 cm: apresentam maior risco de malignidade e frequentemente necessitam de remoção.
Além do tamanho, outros fatores que aumentam o risco incluem:
- Crescimento rápido do pólipo em exames de controle
- Aparência irregular ou vascularização aumentada na ultrassonografia
- Idade acima de 60 anos
- Histórico familiar de câncer de vesícula
O risco também é maior em pessoas com cálculos biliares ou inflamações crônicas na vesícula. Caso esses fatores estejam presentes, mesmo pólipos menores devem ser monitorados de perto.
Tratamentos e cuidados para pólipos na vesícula: quando a remoção é necessária?
Em geral, pólipos menores e assintomáticos não necessitam de tratamento imediato, apenas acompanhamento regular. Já os pólipos maiores ou que apresentam sinais suspeitos requerem uma abordagem mais agressiva.
- Acompanhamento regular: indicado para pólipos menores que 1 cm sem características de risco. Normalmente, são feitos exames anuais para monitorar seu desenvolvimento.
- Colecistectomia: recomendada em casos de pólipos maiores que 1 cm ou com características sugestivas de malignidade. A cirurgia também é indicada para pólipos menores, mas que crescem rapidamente ou se apresentam em pacientes com outros fatores de risco.
- Tratamento sintomático: se os pólipos causarem dor abdominal ou outros sintomas digestivos, mesmo que sejam pequenos, a remoção também pode ser considerada.
A decisão de tratamento deve sempre ser personalizada, levando em conta a saúde geral do paciente, histórico familiar e presença de outras condições.
Em casos de incerteza, é melhor optar por um tratamento preventivo para evitar complicações futuras, como a progressão para câncer de vesícula.
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