Fraqueza da musculatura e problemas congênitos são as principais causas da hérnia inguinal
A hérnia inguinal é caracterizada pela passagem do conteúdo inferior da parede abdominal por um orifício, formando uma protuberância na região da virilha, região onde fica o canal inguinal. Esse tipo de hérnia ocorre pelo enfraquecimento da musculatura abdominal, o que facilita com que o conteúdo interno faça pressão sobre os músculos e extravase debaixo da pele.
A hérnia inguinal é mais frequente em homens e pode ser classificada em dois tipos: direta e indireta. No primeiro caso, as causas da hérnia inguinal são esforços físicos intensos que aumentam a pressão no abdômen, causando o abaulamento. Já o segundo tipo é resultado de um problema congênito no fechamento do canal inguinal, sendo o tipo mais frequente de hérnia inguinal.
A seguir, conheça quais são as causas da hérnia inguinal, como diagnosticá-la e as opções de tratamento disponíveis.
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Possíveis causas da hérnia inguinal
Como pudemos ver, as principais causas da hérnia inguinal são problemas congênitos e o enfraquecimento da musculatura abdominal. Algumas situações favorecem o aparecimento da hérnia ao longo da vida por aumentar a pressão interna do abdômen, entre elas o esforço físico em excesso, tosse crônica e constipação intestinal.
É importante conhecer também os fatores de risco que contribuem para o enfraquecimento dos músculos do abdômen e, consequentemente, o desenvolvimento da hérnia inguinal. São eles:
- Ser homem e ter mais de 50 anos;
- Fumar;
- Ter histórico familiar de hérnia inguinal;
- Estar com sobrepeso ou obesidade;
- Ter histórico de trauma abdominal.
Como diagnosticar a hérnia inguinal
Ao notar uma protuberância na virilha ou no saco escrotal associada à dor leve, principalmente ao realizar certos tipos de esforço, como tossir, levantar peso ou evacuar, é importante buscar ajuda médica.
Durante as consultas, o especialista vai investigar as causas da hérnia inguinal com um exame clínico em que pode pedir para o paciente tossir ou fazer força com a barriga para verificar se a protuberância fica mais evidente.
Em alguns casos, o médico pode ainda pedir exames de imagem como ultrassonografia da parede abdominal e ressonância magnética para confirmar o diagnóstico da condição e visualizar sua gravidade.
Opções de tratamentos para a hérnia inguinal
Casos de hérnias pequenas e que não manifestam sintomas significativos, como dor intensa, inchaço na região da virilha, distensão abdominal, vômitos e náuseas, podem ser acompanhados por um médico especialista no tratamento de hérnias abdominais, deixando algum tipo de intervenção para o futuro.
Quando o paciente relatar incômodo ou houver complicações como encarceramento ou estrangulamento da hérnia, o único tratamento capaz de corrigir a condição é o cirúrgico, seja qual for a causa da hérnia inguinal.
O procedimento tem o objetivo de reinserir o conteúdo extravasado de volta para a cavidade abdominal e envolve ainda a colocação de uma tela cirúrgica de polipropileno para reforçar a parede do abdômen e evitar o surgimento de novos casos.
Vale lembrar que o uso de medicamentos pode ser associado ao tratamento, mas somente para controlar os sintomas.
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Cirurgia de hérnia inguinal
A cirurgia para corrigir esse tipo de hérnia é a herniorrafia inguinal, um procedimento simples que pode ser realizado de maneira aberta tradicional, por laparoscopia ou por uma cirurgia robótica. A escolha da técnica depende de uma avaliação criteriosa feita pelo cirurgião especialista em hérnia para verificar o estado de saúde e condições clínicas do paciente.
A maioria dos casos pode ser tratada por meio da cirurgia por laparoscopia, que é um procedimento minimamente invasivo, que proporciona uma recuperação mais tranquila e menos dolorosa, mas como dito anteriormente, a escolha depende das particularidades de cada caso.
Para saber mais sobre as causas da hérnia inguinal, entre em contato e agende sua consulta.
Fontes: