Diástase abdominal tem cura? Quais as opções de tratamento?

Atualizado em: 23/04/2025

A diástase abdominal é o afastamento dos músculos do abdômen, comum após a gravidez. Pode causar fraqueza, flacidez e contribuir com dor lombares. O tratamento pode incluir exercícios, fisioterapia ou cirurgia em casos mais graves. Saiba quais são as opções para recuperar a firmeza do abdômen. Entenda mais sobre esse assunto!

Abdômen de uma pessoa com diástase abdominal visível, vestindo roupa cinza e com umbigo levemente saltado.

A diástase abdominal ocorre quando os músculos retos do abdômen se afastam devido à fraqueza do tecido conjuntivo que os une.

Isso é comum após a gravidez, mas também pode acontecer devido a tendência individual, ganho de peso ou esforço excessivo. 

A condição pode causar flacidez, dores nas costas e fraqueza abdominal. O tratamento varia conforme a gravidade, podendo incluir exercícios, fisioterapia e, em casos mais severos, cirurgia. 

Neste artigo, abordaremos o que é a diástase abdominal e por que ela ocorre, exercícios e terapias não cirúrgicas para tratar a diástase e quando a cirurgia é necessária e como funciona a abdominoplastia. Leia até o final e saiba mais!

O que é a diástase abdominal e por que ela ocorre?

A diástase abdominal acontece quando os músculos retos do abdômen se afastam, criando uma separação na linha média do abdômen. Esse afastamento ocorre devido ao enfraquecimento do tecido conjuntivo que une esses músculos.

Principais causas da diástase abdominal:

  • Gravidez: Durante a gestação, o crescimento do útero exerce pressão sobre os músculos abdominais, causando seu afastamento.
  • Obesidade: O acúmulo de gordura abdominal pode forçar a separação dos músculos ao longo do tempo.
  • Esforços excessivos: Movimentos repetitivos que pressionam a parede abdominal, como levantamento de peso sem técnica adequada, podem contribuir para o problema.
  • Tendência individual: biotipo ou tendência de fraqueza dos tecidos conjuntivos.

Sinais e sintomas mais comuns:

  • Flacidez abdominal persistente
  • Protuberância na região central do abdômen, principalmente no esforço
  • Dores na lombar e postura prejudicada
  • Fraqueza abdominal, dificultando atividades diárias

A diástase pode variar em gravidade. Em casos leves, os músculos podem se recuperar sozinhos com o tempo, enquanto em situações mais avançadas, pode ser necessário um tratamento especializado para restaurar a firmeza da região abdominal.

Exercícios e terapias não cirúrgicas para tratar a diástase

Nos casos leves a moderados, a diástase abdominal pode ser tratada sem cirurgia, por meio de exercícios específicos e terapias que fortalecem o core e reaproximam os músculos abdominais.

Exercícios recomendados:

  • Hipopressivos: Técnica que reduz a pressão intra-abdominal e auxilia na reaproximação dos músculos.
  • Fortalecimento: Movimentos como prancha modificada e contração transversa do abdômen ajudam na recuperação.
  • Pilates e yoga: Melhoram a estabilidade e a força dos músculos profundos do abdômen.

Terapias complementares:

  • Fisioterapia especializada: Técnicas de reabilitação para estimular a regeneração do tecido conjuntivo.
  • Uso de cintas abdominais: Pode ajudar na sustentação do abdômen, mas deve ser utilizada com acompanhamento profissional.

É importante evitar exercícios que aumentem a pressão sobre a parede abdominal, como abdominais tradicionais e levantamento de peso intenso, pois podem agravar a diástase. 

Um acompanhamento profissional, seja com fisioterapeuta ou personal trainer especializado, é essencial para garantir que os exercícios sejam realizados corretamente e promovam a recuperação eficaz.

Quando a cirurgia é necessária e como funciona?

Quando a diástase abdominal é severa e não responde aos tratamentos convencionais, a cirurgia pode ser a melhor opção. Existem diversas técnicas cirúrgicas disponíveis, desde abdominoplastia até tratamentos minimamente invasivos. Todos eles são indicados visando cprrigir o afastamento dos músculos e restaurar a firmeza da parede abdominal.

Indicações para cirurgia:

  • Afastamento dos músculos superior a 2,5 cm, sem melhora com exercícios
  • Flacidez excessiva e fraqueza muscular significativa
  • Dores lombares persistentes causadas pela falta de suporte muscular
  • Insatisfação estética devido ao volume abdominal protuberante

Como funciona a cirurgia?

  • Pacientes que têm grande excesso de pele associado, geralmente tem indicação de abdominoplastia. Nesse caso, o cirurgião plástico faz uma incisão na parte inferior do abdômen, aproximando o músculo para restaurar sua posição original e retirando o excesso de pele.
  • Pacientes sem excesso de pele podem optar por cirurgia minimamente invasiva utilizando a laparoscopia ou cirurgia robótica. Nela, através de 3 pequenos furinhos, o músculo é todo aproximado. Técnicas de tecnologia para retração de pele também podem ser associadas.

A recuperação exige repouso, uso de cinta compressiva e acompanhamento médico para evitar complicações. Em geral, os resultados são satisfatórios, melhorando não apenas a estética, mas também a funcionalidade.

A decisão pela cirurgia deve ser tomada com um especialista, levando em consideração o impacto da diástase na qualidade de vida do paciente.

Equipe Hernia Clinic

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