Muitas pessoas buscam informações sobre as causas da hérnia inguinal na expectativa de entender se têm propensão a desenvolver o problema e verificar se a condição pode ser prevenida.
De fato, entender que as causas da hérnia inguinal são diversas e variadas é essencial para adotar hábitos mais saudáveis e que ajudam a evitar essa e outras patologias, visto que obesidade e tabagismo são fatores de risco. Entenda melhor a seguir!
Hérnia inguinal: causas e fatores de risco
Entre as principais causas da hérnia inguinal está a fraqueza da musculatura abdominal nessa região.
Nesses casos, surge um orifício no local pelo qual o conteúdo de dentro do abdômen extravasa, causando uma protuberância aparente que fica localizada, em geral, na região da virilha ou mesmo do saco escrotal.
Destaca-se que, quando adquirida ao longo da vida, a hérnia inguinal pode ter relação com a tosse crônica, constipação intestinal, doenças de próstata e outras condições. Apesar disso, as causas da hérnia inguinal são mais amplas e incluem também problemas congênitos. Nesses casos, é possível desenvolver o problema ainda bebê ou durante a infância.
Quando ocorre devido a fraqueza muscular, associado a esforços ao longo da vida e tendência familiar, a hérnia inguinal geralmente é classificada como “direta”. Por outro lado, quando se desenvolve por uma abertura congênita, presente desde a infância, a alteração é classificada como hérnia inguinal “indireta”.
Além de entender as causas da hérnia inguinal, é importante conhecer os fatores de risco da patologia, pois pessoas propensas a desenvolvê-la devem ficar mais atentas às alterações abdominais. São considerados fatores de risco condições como:
- Ser homem;
- Ter mais de 50 anos;
- Estar com sobrepeso;
- Fumar;
- Ter histórico familiar de hérnia inguinal;
- Realizar esforço físico com frequência;
Ainda que não seja totalmente possível prevenir o surgimento da hérnia inguinal, manter-se no peso ideal, fazer atividades físicas regulares, não fumar e ter uma alimentação saudável para bom funcionamento intestinal são medidas recomendadas.
Como é o diagnóstico e tratamento da hérnia inguinal?
Também é comum buscar informações sobre as causas da hérnia inguinal quando o paciente identifica alguma alteração abdominal, com uma protuberância que é mais evidente ou dolorida quando realiza esforço — como tossir, levantar peso ou defecar. Nos bebês, os pais devem observar se o sinal surge ao chorar, por exemplo.
Destaca-se que a protuberância na região da virilha ou saco escrotal costuma ser o primeiro indício da condição, e nem sempre está acompanho de dores. Quando há dores, elas geralmente são leves. Nos casos de dores fortes acompanhadas de vômito e náuseas, o caso pode ter se agravado — levando ao estrangulamento da hérnia inguinal. Neste caso, há a necessidade de atenção médica urgente pois pode ser necessária a realização de um procedimento cirúrgico de urgência para correção do problema.
Caso identifique os sintomas da hérnia inguinal, reconhecendo ou não fatores de risco, é preciso buscar auxílio médico especializado para confirmar o diagnóstico e definir a conduta adequada. A avaliação costuma incluir exame clínico e de imagem.
O tratamento para o problema é sempre cirúrgico, independentemente das causas da hérnia inguinal. A cirurgia pode ser agendada ou ter caráter emergencial, dependendo do caso, e inclui a recolocação do conteúdo extravasado no interior da parede abdominal e, dependendo do caso, colocação de uma tela cirúrgica para reforçar a região e evitar a reincidência.
Portanto, identificar as causas da hérnia inguinal é importante principalmente para uma revisão dos hábitos e, se identificar alguma alteração, o especialista deve ser consultado para o diagnóstico e encaminhamento do caso.
Entre em contato e agende sua consulta.
Fontes:
Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva;
Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal;
Centro de Hérnia – Hernia Clinic.